Edição especial: Trabalhar em casa
No início deste ano, a pandemia levou muitos americanos a adotar um novo estilo de vida. Trabalhamos, estudamos, cuidamos dos filhos e cozinhamos em casa, mudando a forma e o local onde comíamos, assistíamos TV e ouvíamos música. Isso até alterou nossos hábitos de sono. Mas algo engraçado aconteceu no caminho para a retomada: os consumidores, acostumados a escolher quando, onde e quanto conteúdo consumir, descobriram que, ao trabalhar em casa, tinham uma nova opção em relação ao trabalho, dando aos funcionários a chance de alcançar um melhor equilíbrio entre vida profissional e pessoal.
Nesta edição do Relatório Total de Audiência da Nielsen, mergulhamos no mundo do trabalho em casa — como os consumidores se sentem em relação à sua produtividade, engajamento, desafios e o impacto que esse novo estilo de vida está tendo no uso de mídias e dispositivos.
Não só o consumo geral de mídia aumentou significativamente no primeiro trimestre de 2020, como o streaming de vídeo aumentou de 19% no quarto trimestre de 2019 para 25% no segundo trimestre de 2020.

À medida que as empresas olham para o futuro, muitas estão avaliando as implicações de uma força de trabalho maior em regime de home office. Em uma pesquisa especial realizada pela Nielsen em junho, descobrimos que 80% dos entrevistados prefeririam trabalhar para uma empresa que lhes permitisse trabalhar remotamente de qualquer local de sua escolha.
Uma mudança repentina e permanente para uma força de trabalho remota maior tem impactos abrangentes para profissionais de marketing e anunciantes — desde o potencial de injetar mais renda disponível em novas regiões, caso as pessoas se mudem para áreas mais acessíveis — e, por associação, impulsionar o ROI da publicidade — até mudar o tipo de mídia consumida e quando ela é consumida.



