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Famílias com vários aparelhos de televisão, que oferecem aos telespectadores ávidos por conteúdo inúmeras formas de acesso e opções.

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No filme de ficção científica americano “De Volta para o Futuro”, de 1985, há uma cena em que o protagonista Marty McFly, que viajou no tempo para 1955, diz à sua avó que “há duas televisões em casa”. Ao ouvir Marty falar sobre a vida em 1985, a avó rejeitou a ideia, dizendo que “não existe casa com duas televisões”.

Olhando para o presente, em 2022, já é comum que as famílias possuam mais de uma televisão. Na verdade, apenas 19% das famílias nos Estados Unidos possuem apenas uma televisão. Independentemente do número de televisões em cada casa, a televisão continua a ser o principal meio de comunicação e complementa os inúmeros outros dispositivos que os consumidores utilizam para assistir ao conteúdo que desejam, quando desejam.Diferentemente de 1955, quando se mudava de canal para assistir a um conteúdo, a televisão atual oferece toda a flexibilidade possível em termos de conteúdo. Além disso, o uso de aparelhos de televisão continua evoluindo nas famílias americanas, variando de acordo com o cômodo.

Atualmente, o número médio de televisores por família nos Estados Unidos é de 2,3. Assim como em 1955, quase metade das famílias americanas (44%) não assina TV a cabo ou satélite, ou seja, são “code cutters” (pessoas que cancelaram a assinatura da TV a cabo). Considerando a variedade e a profundidade das opções disponíveis aos consumidores, muitas famílias não escolhem um tipo de conteúdo, mas combinam várias opções.Por exemplo, não é incomum que em um cômodo se acesse conteúdo via banda larga e em outro se assista a programas transmitidos por TV a cabo ou satélite. Na verdade, 51% das TVs em quartos secundários são usadas exclusivamente para streaming.

A proliferação de dispositivos e plataformas está causando vários efeitos no contato com a mídia em cada cômodo da casa e entre os membros da família. Com o aumento das opções, os anunciantes e agências de publicidade podem descobrir insights se conseguirem compreender o uso pessoal da televisão. Com base nesses insights, os anunciantes podem garantir um envolvimento significativo com cada consumidor.

Programas SVOD populares

A taxa de utilização da televisão na sala de estar é de 58% para pessoas com mais de 2 anos, sendo a mais elevada de todas as divisões, e continua a ser, há muitos anos, o centro do controlo dos meios de comunicação social nos lares com televisão.

É interessante notar que a sala de estar não é necessariamente um local onde as pessoas assistem à TV juntas. 55% do conteúdo assistido na sala de estar é assistido individualmente. No caso de transmissões a cabo e programas vendidos, a proporção de visualizações individuais na sala de estar é ainda maior. Além disso, a visualização conjunta na sala de estar tende a ser mais comum para conteúdos SVOD.

Utilização de dispositivos conectados que se tornam parte integrante do lar

Atualmente, com a venda de aparelhos de televisão a preços acessíveis, a conexão e o acesso a conteúdos estão se tornando cada vez mais comuns nos lares dos Estados Unidos, e o uso de dispositivos conectados à Internet, como smart TVs e dispositivos de streaming, está se popularizando. E na sala de estar, que é o centro da experiência televisiva, os dispositivos que utilizam as tecnologias mais recentes para permitir o acesso a conteúdos OTT em expansão são os primeiros a serem instalados.Na verdade, cerca de metade das smart TVs, 44% dos consoles de videogame e 40% dos dispositivos conectados à Internet estão na sala de estar. No entanto, quando somamos o número de dispositivos conectados à Internet instalados no quarto principal e nos quartos secundários, a proporção total (44%) ultrapassa a da sala de estar, destacando a importância dos dispositivos conectados à TV nas residências.

A garantia de conectividade dentro de casa tem um impacto direto no uso da televisão por consumidores jovens em cômodos que não sejam a sala de estar. Por exemplo, em quartos que não sejam o quarto principal, 51% dos consumidores utilizam dispositivos conectados à Internet para acessar conteúdo, enquanto na cave essa proporção é de 47%. O uso da televisão no quarto principal é principalmente para assistir a programas de televisão (68%), com uma proporção de 88% entre consumidores com mais de 65 anos.

Em 1955, o uso da televisão era muito simples. Os programas de TV eram transmitidos de acordo com a programação, o número de canais era limitado e os telespectadores se reuniam em frente a um único aparelho de TV. No presente, que em 1955 era considerado o “futuro”, o uso da televisão se diversificou de forma inimaginável naquela época, tanto no que diz respeito ao uso pessoal quanto à localização do aparelho dentro da casa.

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